"Até que todos cheguemos à unidade da fé e ao conhecimento do
Filho de Deus a homem perfeito à medida da estatura completa de
Cristo" Efésios 4.13
No Brooklyn
Nova York, Chush é uma escola que se dedica ao ensino de crianças especiais.
Algumas crianças
ali permanecem por toda a vida escolar enquanto outras podem ser encaminhadas
para uma escola comum.
Num jantar
beneficente de Chush, o pai de uma criança fez um discurso que nunca mais
seria esquecido pelos que ali estavam presentes.
Depois de
elogiar a escola e seu dedicado pessoal perguntou:
Onde está
à perfeição no meu filho Pedro se tudo o que DEUS faz é feito com perfeição?
Meu filho não pode entender as coisas como outras crianças entendem. Meu
filho não pode lembrar-se de fatos e números como as outras crianças. Então
onde está a perfeição de Deus?
Todos
ficaram chocados com a pergunta e com o sofrimento daquele pai mas ele
continuou:
Acredito
que quando Deus traz uma criança especial ao mundo a perfeição que Ele busca
está no modo como as pessoas reagem diante desta criança.
Então ele
contou a seguinte história sobre o seu filho Pedro:
Uma tarde
Pedro e eu caminhávamos pelo parque onde alguns meninos que o conheciam
estavam jogando beisebol. Pedro perguntou-me:
Pai você
acha que eles me deixariam jogar?
Eu sabia
das limitações do meu filho e que a maioria dos meninos não o queria na
equipe. Mas entendi que se Pedro pudesse jogar com eles isto lhe daria uma
confortável sensação de participação. Aproximei-me de um dos meninos no campo
e perguntei-lhe se Pedro poderia jogar. O menino deu uma olhada ao redor
buscando a aprovação de seus companheiros de equipe e mesmo não conseguindo
nenhuma aprovação ele assumiu a responsabilidade e disse:
Nós
estamos perdendo por seis rodadas e o jogo está na oitava. Acho que ele pode
entrar na nossa equipe e tentaremos colocá-lo para bater até a nona rodada.
Fiquei
admirado quando Pedro abriu um grande sorriso ao ouvir a resposta do menino.
Pediram então que ele calçasse a luva e fosse para o campo jogar. No final da
oitava rodada a equipe de Pedro marcou alguns pontos mas ainda estava
perdendo por três. No final da nona rodada a equipe de Pedro marcou novamente
e agora com dois fora e as bases com potencial para a rodada decisiva Pedro
foi escalado para continuar. Uma questão porém veio à minha mente: a equipe
deixaria Pedro de fato rebater nesta circunstância e deitar fora à
possibilidade de ganhar o jogo? Surpreendentemente foi dado o bastão a Pedro.
Todo o mundo sabia que isto seria quase impossível porque ele nem mesmo sabia
segurar o bastão. Porém quando Pedro tomou posição o lançador se moveu alguns
passos para arremessar a bola de maneira que Pedro pudesse ao menos rebater.
Foi feito o primeiro arremesso e Pedro balançou desajeitadamente e perdeu. Um
dos companheiros da equipe de Pedro foi até ele e juntos seguraram o bastão e
encararam o lançador.
O lançador
deu novamente alguns passos para lançar a bola suavemente para Pedro. Quando
veio o lance Pedro e o seu companheiro da equipe balançaram o bastão e juntos
rebateram a lenta bola do lançador. O lançador apanhou a suave bola e poderia
tê-la lançado facilmente ao primeiro homem da base Pedro estaria fora e isso
teria terminado o jogo. Ao invés disso o lançador pegou a bola e lançou-a numa
curva longa e alta para o campo distante do alcance do primeiro homem da
base.
Então todo
o mundo começou a gritar:
Pedro
corre para a primeira base corre para a primeira.
Nunca na
sua vida ele tinha corrido... Mas saiu disparado para a linha de base com os
olhos arregalados e assustados. Até que ele alcançasse a primeira base o
jogador da direita teve a posse da bola.
Ele
poderia ter lançado a bola ao segundo homem da base o que colocaria Pedro
fora de jogo pois ele ainda estava correndo. Mas o jogador entendeu quais
eram as intenções do lançador assim lançou a bola alta e distante acima da
cabeça do terceiro homem da base. Todo o mundo gritou:
Corre para a segunda Pedro corre para a segunda base.
Pedro
correu para a segunda base enquanto os jogadores à frente dele circulavam
deliberadamente para a base principal. Quando Pedro alcançou a segunda base a
curta parada adversaria colocou-o na direção de terceira base e todos
gritaram:
Corre
para a terceira.
Ambas as
equipes correram atrás dele gritando:
Pedro
corre para a base principal.
Pedro
correu para a base principal pisou nela e todos os 18 meninos o ergueram nos
ombros fazendo dele o herói como se ele tivesse vencido o campeonato e ganho
o jogo para a equipe dele.
Naquele
dia disse o pai com lágrimas caindo sobre
face aqueles 18 meninos alcançaram a
Perfeição de Deus. Eu nunca tinha visto um sorriso tão lindo no rosto do meu
filho!
Desconheço
o Autor
Colaboração
de Uma Amiga de Deus Maria Jose
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